Artes Visuais - Aula 18
Aula 18
Arte no Egito (cont.)
- Arquitetura:
As tumbas dos primeiros faraós eram réplicas das casas em que moravam. As pessoas sem importância social, por sua vez, eram sepultadas em construções retangulares muito simples, chamadas mastabas. As mastabas deram origem às grandes pirâmides construídas mais tarde. As pirâmides, túmulos para os faraós, eram feitas com pedras que pesavam cerca de vinte toneladas e mediam dez metros de largura. Sua base quadrada, ergue-se em paredes, inicialmente, em forma de escada e, mais tarde, lapidadas.
Foi o soberano Djoser quem deu início ao Antigo Império (3200-2200 a.C.). Esse faraó transformou Mênfis (Baixo Egito), no centro mais importante do reino. Desse período restaram importantes monumentos artísticos como a pirâmide de Djoser, na região de Sacará, construída pelo arquiteto Imotep, e talvez a primeira construção egípcia de grandes proporções.
Mas são as pirâmides do deserto de Gizé as obras arquitetônicas mais famosas. Elas foram construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos. A maior das três pirâmides é a de Quéops, que tem 146 metros de altura e ocupa uma superfície de 54300 metros quadrados. Esse monumento revela o domínio dos egípcios sobre a técnica de construção.
Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito. É a imagem de um leão em repouso com rosto de homem. É uma obra também gigantesca, com 20 metros de altura e 74 metros de comprimento. Ela representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto deu-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso.
Foi no Novo Império (1580-1085 a.C.) que o Egito viveu o apogeu de seu poderio e de sua cultura. Das grandes construções dessa época, as mais conservadas são os templos de Carnac e Luxor, ambos dedicados ao deus Amon. O templo de Luxor possui colunas com motivos tirados da natureza, como o papiro e a flor de lótus.
O templo da rainha Hatshepsut, deve sua beleza, a maneira como foi concebida: a montanha rochosa de fundo parece fazer parte do conjunto, o que cria uma profunda integração entre arquitetura e o ambiente natural.
Um dos mais importantes faraós foi Tutancamôn, que morreu, porém, com apenas dezoito anos de idade. Em sua tumba no Vale dos Reis, o pesquisador inglês Howard Carter encontrou, em 1922, um imenso tesouro, constituído por vasos, arcas, um rico trono, carruagens, esquifes (pequeno barco que leva os navegantes até a praia) e inúmeras peças de escultura, entre as quais duas estátuas de quase dois metros, representando o jovem soberano.
A múmia imperial estava protegida por três sarcófagos, um dentro do outro: um de madeira dourada, outro também de madeira, mas com incrustações preciosas e, finalmente, o que continha o corpo do faraó, em ouro maciço com aplicações de lápis-lazúli, coralinas e turquesas.
Os reis da dinastia seguinte preocuparam-se em expandir seu poderio, o que foi realizado por Ramsés II. Essa demonstração de poder pode ser observada nas estátuas gigantescas e imensas colunas comemorativas dos feitos políticos desse soberano dessa época.
Após a morte de Ramsés II, o poder real tornou-se fraco, e o Império passou a ser governado pelos sacerdotes. O Egito, então, foi invadido sucessivamente pelos etíopes, persas, gregos e romanos. Essas invasões aos poucos desorganizaram a sociedade egípcia e sua arte, que acabou sendo influenciada pela cultura dos povos invasores, perdendo suas características.
Mastaba Pirâmide de Djoser
Pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos
A Esfinge
Templo de Luxor
Templo da rainha Hatshepsut
Estou adorando aprender isso tudo.
ResponderExcluirBem legal.
ResponderExcluirmuito legal
ResponderExcluirAmei
ResponderExcluirProfessora, muito interessante.
ResponderExcluirAmei!
ResponderExcluirEu aprendi que as tubas eram replicas das casas que moraram
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